Todas as pessoas, em algum momento da sua vida, ja sentiram saudade. Ouvindo uma música antiga, revendo um filme há muito esquecido, pensando em alguém que já não está mais ao seu lado, surge repentinamente aquele frio na barriga, um aperto no peito, uma falta de ar. Parece que voltamos no tempo. Lembramos até dos detalhes de acontecimentos marcantes. O cheiro de um perfume, a cor de uma roupa, frases que estavam guardadas lá no fundo, no porão da nossa alma. A saudade é um sentimento estranho e difícil de se descrever. Ela vem de repente e quando vemos estamos totalmente tomados.
Tenho experimentado, por toda a minha vida, um anseio, uma saudade que não sei bem explicar. Vontade de voltar a algum lugar, onde este anseio seria saciado; estar com alguém que complete de uma vez por todas a minha vida. Porém, nenhuma experiência que vivi até hoje foi capaz de me satisfazer. Como disse C. S. Lewis: "Portanto, se encontro em mim uma aspiração que nenhuma experiência deste mundo é capaz de satisfazer, a explicação mais plausível é que fui feito para um outro mundo".
Agora entendo o que o apóstolo Pedro quiz dizer quando escreveu que somos peregrinos e forasteiros neste mundo. Mesmo depois de escolher viver para Deus, este anseio não é completamente saciado. "Nós temos muita diversão e algum êxtase", escreve Lewis, mas eles jamais chegam a satisfazer a nossa nostalgia.
Outra coisa que aprendo disto, é que nehum outro prazer da Terra poderia satisfazer ou substituir a necessidade e o desejo que temos de nos relacionar com nosso criador. Deus reserva para nós, diz Lewis, " a felicidade definitiva e a segurança que todos desejamos". Do contrário, nós pensaríamos que esse mundo é o nosso lar, e não um lugar em que nos enontramos de passagem. Ele escreve que o Criador "refresca a nossa peregrinação com algumas hospedarias agradáveis, mas jamais nos encoraja a tomá-las erroneamente como nosso lar".
Encerro citando, novamente, Lewis: "E se é assim, tenho de tomar cuidado, por um lado, para não desprezar essas bençãos terrenas nem mostrar-me desagradecido por elas; e, por outro, para não as confundir com esses outros bens dos quais são apenas uma espécie de cópia, de eco ou de miragem. Tenho de manter bem vivo no meu íntimo a nostalgia de minha verdadeira pátria, a que só chegarei depois da morte. Não devo deixar que esse desejo seja soterrado pelo gelo nem emborcado pelo vento. O objetivo central da minha vida deve ser avançar rapidamente no encalço desse outro mundo, e ajudar os outros a fazer o mesmo".
Descobri, então, que a minha saudade é apenas a vontade de voltar para a minha verdadeira casa.
Tenho experimentado, por toda a minha vida, um anseio, uma saudade que não sei bem explicar. Vontade de voltar a algum lugar, onde este anseio seria saciado; estar com alguém que complete de uma vez por todas a minha vida. Porém, nenhuma experiência que vivi até hoje foi capaz de me satisfazer. Como disse C. S. Lewis: "Portanto, se encontro em mim uma aspiração que nenhuma experiência deste mundo é capaz de satisfazer, a explicação mais plausível é que fui feito para um outro mundo".
Agora entendo o que o apóstolo Pedro quiz dizer quando escreveu que somos peregrinos e forasteiros neste mundo. Mesmo depois de escolher viver para Deus, este anseio não é completamente saciado. "Nós temos muita diversão e algum êxtase", escreve Lewis, mas eles jamais chegam a satisfazer a nossa nostalgia.
Outra coisa que aprendo disto, é que nehum outro prazer da Terra poderia satisfazer ou substituir a necessidade e o desejo que temos de nos relacionar com nosso criador. Deus reserva para nós, diz Lewis, " a felicidade definitiva e a segurança que todos desejamos". Do contrário, nós pensaríamos que esse mundo é o nosso lar, e não um lugar em que nos enontramos de passagem. Ele escreve que o Criador "refresca a nossa peregrinação com algumas hospedarias agradáveis, mas jamais nos encoraja a tomá-las erroneamente como nosso lar".
Encerro citando, novamente, Lewis: "E se é assim, tenho de tomar cuidado, por um lado, para não desprezar essas bençãos terrenas nem mostrar-me desagradecido por elas; e, por outro, para não as confundir com esses outros bens dos quais são apenas uma espécie de cópia, de eco ou de miragem. Tenho de manter bem vivo no meu íntimo a nostalgia de minha verdadeira pátria, a que só chegarei depois da morte. Não devo deixar que esse desejo seja soterrado pelo gelo nem emborcado pelo vento. O objetivo central da minha vida deve ser avançar rapidamente no encalço desse outro mundo, e ajudar os outros a fazer o mesmo".
Descobri, então, que a minha saudade é apenas a vontade de voltar para a minha verdadeira casa.
"Na casa de meu Pai há muitas moradas ...."
Evangelho de João 14.2
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