Sinto-me mal em estar tão sadio quando há tantos doentes; em ser feliz quando há tantos infelizes; em ter dinheiro quando tantos têm falta; de ter uma vocação interessante quando tantos suspiram sob o peso de um trabalho que detestam; e até mesmo de ter experimentado a mão de Deus e ter sido iluminado pela fé, enquanto tantos sofrem na angústia, no isolamento e na obscuridade.
Paul Tournier - Culpa e Graça
2 comentários:
Ozaninha, o que chamou minha atenção nesta frase não é a culpa pelos problemas do mundo, mas sim enxergamos como às vezes somos ingratos em não reconhecer que, apesar dos problemas que passamos, Deus tem sido muito generoso conosco. Nós devemos deixar de agir como vítimas, tornando-nos assim livres para socorrer, de alguma forma, aqueles que estão à nossa volta e precisam de ajuda.
Eu observei um trecho que você escreveu, dizendo;
‘’Sinto-me mal em estar tão sadio quando há tantos doentes; em ser feliz quando há tantos infelizes’’
E me lembrei de uma peça que fui “monólogos da vagina” , pois de uma forma divertida elas colocaram temas polêmicos, com isso, muitas vezes em vez de rir eu refletir como a questão da mulheres estrupadas, como as enfermidades incuráveis , porque tantas mulheres se submeter a se submissa para agradar os outros.
Outro fator interessante é que quantas pessoas que tem medo de se expressar acabam ficam doente ou deixam a vida passar sem ter aproveitado a oportunidade. Será que todo esse pavor de dizer e de fazer algo para mudar é imposto pela sociedade individualista ou o erro está em nós que em vez de mudar o mundo teríamos que mudar nossa forma de pensar, e de agir, para parar de ver o mundo como um livro velho onde tudo é histórias que não existe.
Então descobrir que estou me desviando do meu objetivo pois em vez de fazer tentei achar um culpado, em vez de perguntar eu questionei. Sinal que eu sou humano erro mais tento aprender com meus erros. Quem sabe eu não mudo, quem sabe um dia a frase não muda .
‘’Sinto-me bem pois o males da vida se foram e todos podem ser feliz sem culpa, sem recordações ruins.’’
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