A mentira é uma verdade que esqueceu de acontecer.
Mario Quintana
ou Abaixo o Chavão
Certamente você conhece uma frase genérica, uma fórmula clássica, ou um chavão do dia-a-dia de sua comunidade, ou dos tele-evangelista que inundam os canais de TV, não?
Mas o que é um chavão? É fácil identificar um. Chavão é o dito, a frase, a expressão ou idéia que já vimos escrita centenas de vezes. Ou que já cansamos de ouvir. Mas o que poucos percebem é que muitas destas expressões que aparentemente estão corretas, nunca são analisadas profundamente.
A cada semana iremos analisar um chavão. O objetivo destes posts será avaliar frases feitas e clichês que escutamos por aí que não são necessariamente verdadeiros nem encontram respaldo nas escrituras.
Segue o primeiro deles:
"Você pode ouvir a Palavra de Deus e pode estudar a Bíblia, mas somente quando o Espírito Santo vem e aviva uma passagem ou passagens da Escritura ao seu coração, queimando-as em sua alma e dando-lhe a conhecer como aplicá-las diretamente à sua situação específica é que Logos se transforma em Rhema."
David Yonggi Cho
Muitos pregadores fazem distinção entre os termos gregos ‘rhema’ e ‘logos’. Porém os termos são sinônimos. Esta diferenciação é uma das falácias da Confissão Positiva. O conceito de confissão positiva e negativa é falso; não se confirma na Bíblia ou na prática da vida cristã.
Quem introduziu essa diferença entre as palavras gregas foi Kenneth Hagin. Ele afirma que logos é a palavra de Deus escrita, a Bíblia e que rhema é a palavra falada por Deus em revelação ou inspiração a uma pessoa em qualquer época, de modo que o crente pode repetir com fé qualquer promessa bíblica, aplicando a sua necessidade pessoal, e exigir seu cumprimento.
Atribuir tanta autoridade assim às palavras de uma pessoa extrapola os limites bíblicos. Além disso, não é verdade que haja essa diferença entre logos e rhema. Deus é Senhor e soberano e nós os seus servos. O Senhor Jesus nos ensinou na chamada Oração do Pai Nosso: "Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu" (Mt 6.10). Essas duas palavras gregas são usadas alternadamente para indicar a Bíblia. A Septuaginta usou o termo 'rhena tou theou', "palavra de Deus", para designar a Bíblia em Isaías 40.8. A mesma expressão reaparece no Novo Testamento grego (1 Pedro 1.25). Isso encontramos também nos escritos paulinos (Efésios 6.17) e, no entanto, encontramos também 'logos tou theou' para designar a Bíblia em Marcos 7.13.
Russel Shedd afirmou que Pedro não fez distinção sobre estes termos em sua primeira carta, capítulo 1:23-25: "Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra (Logos) de Deus, viva que permanece para sempre. Porque toda a carne é como a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor; Mas a palavra (rhema) do Senhor permanece para sempre; e esta é a palavra (rhema) que entre vós foi evangelizada". Como podemos observar, na mente do apóstolo não havia distinção entre estas palavras. Sendo assim fica desfeita a pretensão daqueles que querem forçar uma interpretação e aplicação errônea destes termos.
Quem introduziu essa diferença entre as palavras gregas foi Kenneth Hagin. Ele afirma que logos é a palavra de Deus escrita, a Bíblia e que rhema é a palavra falada por Deus em revelação ou inspiração a uma pessoa em qualquer época, de modo que o crente pode repetir com fé qualquer promessa bíblica, aplicando a sua necessidade pessoal, e exigir seu cumprimento.
Atribuir tanta autoridade assim às palavras de uma pessoa extrapola os limites bíblicos. Além disso, não é verdade que haja essa diferença entre logos e rhema. Deus é Senhor e soberano e nós os seus servos. O Senhor Jesus nos ensinou na chamada Oração do Pai Nosso: "Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu" (Mt 6.10). Essas duas palavras gregas são usadas alternadamente para indicar a Bíblia. A Septuaginta usou o termo 'rhena tou theou', "palavra de Deus", para designar a Bíblia em Isaías 40.8. A mesma expressão reaparece no Novo Testamento grego (1 Pedro 1.25). Isso encontramos também nos escritos paulinos (Efésios 6.17) e, no entanto, encontramos também 'logos tou theou' para designar a Bíblia em Marcos 7.13.
Russel Shedd afirmou que Pedro não fez distinção sobre estes termos em sua primeira carta, capítulo 1:23-25: "Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra (Logos) de Deus, viva que permanece para sempre. Porque toda a carne é como a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor; Mas a palavra (rhema) do Senhor permanece para sempre; e esta é a palavra (rhema) que entre vós foi evangelizada". Como podemos observar, na mente do apóstolo não havia distinção entre estas palavras. Sendo assim fica desfeita a pretensão daqueles que querem forçar uma interpretação e aplicação errônea destes termos.
2 comentários:
Daniel!
PAz!
Otimo texto.
Problema resolvido. Seu link está no Genizah.
Abraço,
Danilo
PS: Ocorre que quando passei a te seguir vc nao tinha o friends conect - presumo - e eu estava anonimo que é o defaut. Agora está oK.
Bom, muito bom mesmo!
Serve para acabar com essa teologia da determinação, que tem formado muitos crentes completamente distantes da Palavra de Deus.
Estou seguindo o blog.
http://milerfreitas.blogspot.com/2009/07/que-bom-se-hoje-em-dia-ainda-fosse.html
Fique com Deus!
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